Hoje cedo li no blog da Carol (prima do Arthur e mãe dos fofos Leonardo e Rafael) http://vinhosviagenseumavidacomum.blogspot.com/sobre a filha do Tom Cruise, Suri Cruise ter sido eleita uma das mulheres mais influentes do mundo... Gente por favor... Aonde iremos parar??
Motivada pelo blog da Carol, pesquisei mais algumas coisas sobre essa “criança”: Aos 4 anos de idade recebeu de seus pais o seu primeiro cartão de crédito, é vista por aí usando salto alto e grifes muito famosas, é conhecida como a musa dos fashionistas, ... e por aí vai.
Pare o mundo que eu quero descer!!!!
Essa menina tem tudo, tudo o que muitas mulheres por aí gostariam de ter; Fama, dinheiro, beleza e muita, mas muita, futilidade... Mas espere aí. Que vida esta criança tem? Será que ela tem algo que se assemelhe a uma infância? Na minha opinião, NÃO.
Estranho, quando alguns assuntos em comum começam a cruzar a vida da gente. Semana passada, quando eu estava saindo para o trabalho, conversei um pouco com a dona da garagem e ela falava sobre a netinha dela, que tem pouco menos de 1 ano e passaria a ficar com ela ao invés de ficar na escolinha. Ela falou sobre sua preocupação, pois tem um cachorrinho que tem livre acesso a casa dela, mas o filho e a nora dela não deixam a menina fazer nada e querem que ela “se livre” do animal com medo de a menina ficar doente. Esta senhora me falou sobre a sua infância no interior e sobre sua criação sem frescuras, e que nunca teve nenhum problema de saúde e só depois de vir morar em SP foi ter Bronquite e Asma. Eu falei sobre meu posicionamento sobre criar os filhos, em deixar as crianças ser crianças, e que um dos meus critérios para ter um filho foi ter um cachorro em casa. Primeiro, pela boa escola que está sendo para gente sobre ter a responsabilidade de cuidar, alimentar, dar carinho... (claro que não se compara com ter um filho, mas dá uma boa ajuda). Depois, porque tanto eu quanto o Arthur tivemos a presença de cachorros na nossa infância, sem contar que já está comprovado que ajuda muito no processo de desenvolvimento da criança.
Agora que estamos tentando engravidar, fico pensando no que quero para meus filhos e, se tem uma coisa que não abro mão, é que ele possa ser criança. Brincar, correr, pular, cair, esfolar os joelhos, chorar, levantar, encher as mãos de terra...
Quero um filho, uma criança que possa aproveitar tudo o que a infância tem de melhor e não uma bonequinha de grife. Será que eu estou errada e devo mudar meu pensamento?
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